segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Enxames de robôs miniaturizados vão desvendar segredos da vida marinha (MARCUS VINICIUS BARBOSA)

Contrariando a maior parte das conclusões sobre as mudanças climáticas, recentemente um grupo de cientistas descobriu que o aquecimento do Oceano Atlântico deve-se a causas naturais.

De fato, nenhum cientista afirma que os dados disponíveis sobre o meio ambiente, sobretudo dos oceanos, são amplos e precisos o suficiente.

Somente com uma maior riqueza de dados, tanto em termos qualitativos quanto quantitativos, será possível construir modelos climáticos que ofereçam previsões mais precisas.

Exploradores subaquáticos autônomos

Para tentar diminuir alguns desses gargalos, o Instituto Oceanográfico Scripps, nos Estados Unidos, está se preparando para criar uma nova frota de robôs submarinos, os chamados exploradores subaquáticos autônomos.

Já existem robôs submarinos monitorando todos os oceanos da Terra, mas o progresso tecnológico contínuo, assim como a necessidade de coletar dados novos e diferentes, permitem e exigem o desenvolvimento de robôs submarinos mais avançados.

O objetivo agora é rastrear detalhes dos processos oceanográficos que influenciam a vida de minúsculos, mas importantes, organismos marinhos.

"Nós estamos tendo muito sucesso no uso global dos robôs submarinos para documentar os padrões de circulação de grande escala dos oceanos, assim como de propriedades físicas e químicas das profundezas," diz o professor Phillip Taylor, que está coordenando o desenvolvimento da nova frota de robôs.

"Os novos exploradores subaquáticos irão permitir aos cientistas coletar amostras também nas regiões costeiras e entender melhor como os pequenos organismos influenciam as complexas regiões costeiras," diz ele.

Robôs para encontrar caixas-pretas

Para explorar as regiões rasas da costa, os robôs serão miniaturizados, permitindo sua utilização para descobrir e monitorar os pontos de reprodução da vida marinha, detectar fenômenos como a maré-vermelha e identificar vazamentos de petróleo ou outras substâncias tóxicas.

Os robôs estão sendo projetados também para prestar serviços não diretamente ligados ao meio ambiente. Por exemplo, seus sensores ultraprecisos serão capazes de encontrar caixas-pretas de aviões que caiam no mar.

"Os robôs vão preencher vários hiatos existentes nas tecnologias marinhas atuais," diz o pesquisador. "Eles irão fornecer um tipo totalmente novo de informações."

Enxames de robôs

O conceito utilizado no novo projeto é o de "enxame" de robôs, cada enxame formado por dezenas ou até centenas de minúsculos sensores móveis, monitorados por uma central do tamanho de uma bola de futebol.

Coletivamente, o enxame será capaz de monitorar até mesmo as larvas de moluscos, fornecendo para os biólogos marinhos os estudos de comportamento dos animais que atualmente são impraticáveis, além de permitir a mensuração direta dos fluxos e da absorção de carbono nos oceanos.

Durante a fase piloto do projeto serão lançados seis robôs submarinos do tamanho de uma bola, acompanhados de seus respectivos "filhotes", cerca de 20 para cada robô.

2 comentários:

  1. professora mandei jonas postar esse topico para mim pois não estava consguindo mandar pelo meu login [:)]

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  2. O Windows 7, a próxima grande nova versão do sistema operacional, aquele que supostamente vai ser responsável por corrigir tudo o que estava errado com o Vista, chegou (pelo menos na fase alfa). E agora eu posso dizer – com alguma certeza – que a Microsoft pisou na bola de novo.

    Apesar da declaração do CEO da Microsoft Steve Ballmer que o Windows 7 é um Vista muito melhor, vi algo diferente.

    Baseado nas palestras de apresentação do SO e nos testes que fiz no alfa do Windows 7, o novo sistema operacional é:

    Tão lento quanto o Vista.

    Na verdade, o desempenho do Windows 7 é praticamente igual ao do Vista SP1 no mesmo hardware. Se você não está satisfeito com a grande necessidade de memória e processamento do Vista, o Windows 7 dá pouco alívio.

    E o argumento “ainda é alfa” não resolve. Ele não é alfa – pelo menos não no nível do kernel. O Windows 7 é o Windows Vista “R2″ sob capas diferentes.

    O foco continua no consumidor final.

    Home Groups. Compartilhamento de Mídia. O novo tipo de busca federated. Tudo muito interessante e muito irrelevante para o cliente de desktop corporativo (ainda que a busca possa ajudar).

    O que pude ver com o alfa M3 é que não existe nada de novo para mitigar os problemas das empresas que estão adiando a instalação do Vista. Estava procurando algumas boas ferramentas de integração e compatibilidade, mas só encontrei uma aparência mais bonita.

    Tão confuso quanto o Vista.

    Microsoft novamente mexeu na interface gráfica para o usuário (IU). Depois de atrapalhar aos usuários modificando completamente a IU do XP, a Microsoft ainda não estava satisfeita.

    Ela então modificou mais coisas, com o Painel de Controle sofrendo mais do que todos. Precisa adicionar uma impressora? Clique no novo ícone “Aparelhos e Impressoras”! Está procurando pelo subgrupo “Sistema e Manutenção”? Agora chama: “System and Security”.

    No geral, fiquei muito decepcionado com o Windows 7. Muito longe de expurgar os pecados do Vista, o Windows 7 apenas continua a carregá-los.

    Será que é a hora de abandonar a Microsoft de vez? Talvez sim, talvez não. Mas uma coisa é certa: O Windows 7 não é uma panacéia, é apenas mais do mesmo.

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